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terça-feira, 18 de novembro de 2014

Transição de Camilo começa com foco na área econômica

Menos de uma semana depois de formada, a equipe de transição de Camilo Santana (PT) iniciará os trabalhos hoje. As secretarias da Fazenda (Sefaz) e de Planejamento e Gestão (Seplag) serão as primeiras visitadas pela comissão.

A série de visitas às pastas do Estado deve se estender até a próxima semana, de acordo com a vice-governadora Izolda Cela (Pros), integrante da equipe de transição, coordenada pelo próprio Camilo Santana.

Ao O POVO, Izolda explicou que a agenda da primeira fase da transição será intensiva, com o levantamento diagnóstico de cada setor. “A ideia é que Camilo se aproprie de cada pasta, dos programas em desenvolvimento e indicadores”, explicou.

A equipe de transição, que terá como quartel general o Palácio da Abolição. O primeiro relatório parcial do que for levantado será apresentado no início de dezembro.

Hoje, às 9 horas, a equipe abrirá os trabalhos em visita a Secretaria da Fazenda (Sefaz), responsável pelas receitas, despesas e convênios assinados pelo Estado.

Nos últimos quatro anos (segundo mandado do governo Cid) a Sefaz arrecadou mais de R$ 67 bilhões, segundo dados publicados no Portal da Transparência. Desde quando Cid assumiu o executivo estadual até o ano passado, a pasta foi gerida por Mauro Filho (Pros) que agora integra a comissão de transição.

“Escolhemos a Sefaz primeiro”, afirmou Izolda, “porque se considerou importante termos uma visão geral dos grandes números orçamentários do Estado. Além disso, há um comportamento financeiro importante com pessoal, investimentos, são informações para dar um panorama da condição do Estado, o que se exigirá mais atenção”.

Na quarta-feira, 19, segundo dia de levantamento de dados, a comissão visitará a Secretaria do Planejamento e Gestão (Seplag), pasta cujo secretário adjunto, Carlos Eduardo Sobreira, é também integrante da equipe de transição estadual.


“Erro grave”

Anunciada na última quinta-feira, 13, a equipe responsável pela transição dos governos Cid e Camilo arrancou críticas da base aliada de Camilo Santa, principalmente de seu partido, o PT.

O presidente da legenda no Ceará, Diassis Diniz, e o deputado federal José Guimarães criticaram a ausência de nomes do partido na equipe. Os dois petistas classificaram a escolha de Camilo como um “erro grave, mas superável”. No dia seguinte, Camilo se reuniu com o partido e a questão foi minimizada.

(O Povo)

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