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quarta-feira, 2 de julho de 2014

Acordos para a disputa de vagas no Legislativo

Com o fim do prazo para a realização das convenções e a definição das alianças para a disputa majoritária, os partidos cearenses também acertaram as coligações formadas na busca pelos cargos proporcionais. No pleito para deputado federal, apenas o PSB vai sozinho para a briga, enquanto a corrida pelas cadeiras da Assembleia Legislativa tem cinco agremiações que concorrerão isolados das demais siglas. Em uma mesma aliança majoritária, há vários grupos reunidos para a disputa de estadual e federal.
A coligação de apoio à candidatura de Camilo Santana (PT) se dividiu em dois blocos para a disputa pela Câmara dos Deputados. A primeira chapa inclui os partidos de maior representação, sendo formada entre 11 legendas. As agremiações que compõem esse bloco são PROS, PT, PCdoB, PSD, PDT, PTB, PHS, PRB, PSL, SD e PP. A expectativa dessa chapa maior é conseguir eleger entre 14 e 16 deputados federais, segundo o presidente do PDT, André Figueiredo, o único candidato à Câmara Federal do seu partido.
Expectativa
O segundo bloco é formado por sete partidos conhecidos como nanicos. A criação do bloco foi articulado ainda durante o ano passado, mas a saída de algumas agremiações para declararem apoio à candidatura do senador Eunício Oliveira ao Governo do Estado interferiu na composição do grupo. Apesar do estremecimento, a chapa ficou composta por PTdoB, PTC, PMN, PPL, PRTB, PEN e PV.
De acordo com o presidente do PPL, André Ramos, essa segunda coligação conta com 44 candidatos e a expectativa do grupo é que pelo menos dois nomes sejam eleitos. Os representantes mais fortes do grupo são o deputado estadual Paulo Facó (PTdoB) e o vereado Leonelzinho Alencar (PTdoB), além do próprio dirigente do PPL e também do presidente do PMN, Reginaldo Moreira.
Já na disputa pelos cargos de deputado estadual, a coligação de apoio a Camilo Santana se dividiu em mais grupos. PDT, PCdoB e PTC marcharão sozinhos cada um para buscarem uma vaga na Assembleia Legislativa. Os candidatos desses partidos entendem que coligados perderiam chances de eleger mais deputados.
O maior bloco, no entanto, é formado entre PROS, PT, PSD, SD, PTB, PHS, PSL, PRB e PV. "São em torno de 90 candidatos e a intenção do grupo é fazer de 28 a 30 eleitos", revelou o deputado Osmar Baquit, que representou o PSD nas negociações que definiram a coligação proporcional.
Bloco
A outra coligação de aliados a Camilo Santana é formada entre PP, PTdoB e PMN. De acordo o presidente do PTdoB, Haroldo Abreu, esse bloco conta com aproximadamente 40 candidatos e a expectativa do grupo é eleger três nomes. "Acreditamos que a candidatura do vereador John Monteiro é a mais forte", avaliou o dirigente. A terceira coligação é formada entre PPL, PEN e PRTB. "Essa chapa tem um pouco mais de 60 candidatos e a expectativa é que consigamos fazer três deputados estaduais", ressaltou o presidente do PPL, André Ramos.
A base de sustentação da candidatura do senador Eunício Oliveira ao Governo do Estado também vai se dividir em dois grupos para a disputa pelos cargos de deputado federal. O primeiro será formado entre PMDB, PR, PSDB e PSC, enquanto a segunda coligação será composta por DEM, PSDC e PPS. Nesse segundo grupo, as legendas confiam no coeficiente eleitoral de Moroni Torgan para assegurar o êxito no pleito.
Já nas eleições para deputado estadual, os aliados de Eunício Oliveira se dividirão em três composições. Na disputa pelas vagas da Assembleia Legislativa, o grupo maior é formado entre PMDB, PR, PSDB e DEM, enquanto a segunda coligação é composta pelo PSDC, PPS e PTN.
Espaço
O PSC marchará sozinho para a disputa. "Se fizéssemos parte de alguma coligação, talvez a gente não tivesse espaço para eleger nenhum deputado estadual. Sozinho, temos condição de fazer pelo menos três parlamentares", declarou o presidente estadual da legenda, Wellington Sabóia.
O PSB, que lançou a deputada Eliane Novais como postulante ao Governo do Estado, também partirá sozinho na corrida pelos cargos proporcionais. "Vamos só em tudo. São 10 candidatos a deputado estadual e 20 para deputado federal", afirmou o presidente estadual da sigla, Sérgio Novais.
A mesma base de sustentação da candidatura de Ailton Lopes ao Governo do Estado unirá forças para a disputa proporcional. PSOL, PSTU e PCB lançará chapas para os cargos de deputado estadual e deputado federal. Na briga por vagas na Assembleia Legislativa, o bloco confia em uma votação expressa que possam ter os principais candidatos do partido, Renato Roseno e o vereador João Alfredo. Já para a Câmara dos Deputados, Soraya Tupinambá, ex-candidata ao Executivo estadual, é um dos principais nomes do grupo.
(Diário do Nordeste)

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