A Copa do Nordeste voltou a se consolidar como
sucesso de público, crítica e faturamento, como era no início dos anos 2000. O
êxito dessa 12ª edição – encerrada na última quarta feira, com o título do
Sport sobre o Ceará, após o 1x1, na Arena Castelão – foi tanto, que muitos
críticos Brasil afora já a consideram a melhor competição do Brasil do primeiro
semestre.
A principal evidência disso veio das
arquibancadas. Com uma média de 7.831 pagantes por jogo, a competição superou
as dos principais Estaduais do País, como o Paulista, por exemplo, que tem
levado 5 mil pessoas/jogo – diferença que poderia ser até maior, se times como
Santa Cruz, CRB e Sport não tivessem que jogar em outros estádios ou com
portões fechados por causa de brigas de torcidas organizadas. A finalíssima
registrou o maior público do futebol nacional neste ano: 61.240 fãs no
Castelão.
“Foi excelente. Encerramos o Nordestão com uma
festa muito bonita em todos os aspectos. Bons jogos, um evento bem organizado e
em paz. Daqui para o fim do ano, dificilmente teremos no Brasil um espetáculo
como esse”, afirmou o presidente da Liga do Nordeste, Alexi Portela.
O principal reflexo da presença do público foi
sentido nos bolsos dos clubes. O valor arrecadado no último jogo da final (R$
1.476.187), por exemplo, representa a maior arrecadação de um time do Ceará.
Até mesmo os que não chegaram às fase finais se beneficiaram. A receita total
dos clubes (premiação + bilheteria) subiu de R$ 15 milhões, em 2013, para mais
de R$ 20 milhões, em 2014, e tende a crescer mais.
“Depois do que eu vi na Arena Castelão, quarta,
fica muito claro que a edição 2015 será ainda melhor. Até porque será mais
fácil atrair investidores, já que, em 2014, quem queria investir em futebol
correu para a Copa do Mundo.”
Nenhum comentário:
Postar um comentário