“Eu tenho um profundo interesse em permanecer no Fortaleza por tudo o que foi feito. (...) Existe um processo que, infelizmente, eu não tenho acesso, que é o processo político. O clube precisa se posicionar e definir seu futuro em relação à essa parte. Eu vou dar esse tempo”, disse Chamusca, que hoje não tem vínculo contratual com o time desde a eliminação.
A diretoria tricolor também quer a permanência do treinador. Porém, a atual gestão decidiu aguardar os rumos das eleições do Fortaleza para saber se continuará à frente do clube no próximo ano. Enquanto isso, o técnico descansa com a família na Bahia.
TRISTEZA E RECUPERAÇÃO
Chamusca se manifestou diante dos microfones, ontem, pela primeira vez depois do empate com o Macaé. O treinador afirmou que o clima de vestiário do pós-jogo lembrou o que ele vivenciou na morte do zagueiro Serginho, quando era auxiliar do irmão Péricles Chamusca no São Caetano, em 2004. “A sensação era de que tínhamos perdido um ente querido.”
Porém, o técnico tricolor disse que não se pode sofrer por muito tempo. “Não vou conseguir reverter o resultado do jogo, o que eu falar aqui não vai mudar e a gente agora tem que pensar no futuro, porque é um grande clube”.
O técnico lembrou, na coletiva, o aproveitamento vistoso do Leão no ano e criticou o atual modelo da Série C, classificando-o como “esdrúxulo e injusto” por não beneficiar o time que mais se destacou nos pontos corridos. “O Fortaleza foi o melhor em todos os critérios”, destacou.
2/12 é a data das eleições no Fortaleza. O planejamento de 2015 do Leão depende do pleito
35 pontos em 18 jogos fez o Leão de Chamusca no Grupo A. Foi eliminado com dois empate
(O Povo)
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