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sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Dilma critica pessimistas e diz que vai continuar valorizando salário mínimo

A candidata à reeleição pelo PT, Dilma Rousseff, recebeu hoje (31) o apoio da Central Única dos Trabalhadores (CUT) em ato realizado em Guarulhos (SP). O evento marcou o início oficial da campanha eleitoral da candidata.
O presidente da CUT, Vagner Freitas, entregou à candidata um documento com as propostas da central para um eventual segundo governo de Dilma. Entre as reivindicações, estão a redução da jornada de trabalho sem redução de salários, o fim do fator previdenciário, a manutenção da política de valorização do salário mínimo, além da reforma agrária, a democratização das comunicações e o fim da discriminação de negros e mulheres.
“Só vemos uma condição para fazer esta transformação: tendo mais Dilma para fazer, pois os outros [candidatos] não vão fazer,” disse Freitas. “Estamos do mesmo lado e não somos o Banco Santander. Se o Santander está do outro lado, nós estamos com Dilma para mudar o Brasil,” comparou o sindicalista, em referência ao episódio em que o banco emitiu comunicado a alguns correntistas em que relaciona a eventual reeleição de Dilma a efeitos negativos para a economia.
Em um discurso de 37 minutos, Dilma disse que irá manter a política de valorização do salário mínimo que, segundo ela, ajudou a diminuir a desigualdade social no país, junto com o Bolsa Família. “Podem ter certeza que um dos meus compromissos é a valorização do salário mínimo para consolidar as conquistas que nós todos aqui conseguimos para nosso país, para nossos trabalhadores e nosso povo”.
“Eu não fui eleita nem se serei reeleita para reduzir salário de trabalhador, nem para desempregar trabalhador. Nem para colocar o nosso país de joelhos diante de quem quer que seja”, acrescentou a candidata.
Dilma disse que seu projeto para os próximos quatro anos, inclui a superação da crise econômica e a continuidade do crescimento, com garantia de emprego, renda e outras conquistas sociais, como o reconhecimento do trabalho doméstico, a luta contra o trabalho escravo e o acesso da população negra ao serviço público por meio da Lei de Cotas.
Agência Brasil

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